O Mar Começa Aqui | Trabalhos 2020

Escola Básica Salvador Leonardo Ferreira (antiga EB1/JI de São Bartolomeu dos Galegos) (Lourinhã)

Fase I - Escola: proposta

Memória descritiva da imagem:
A imagem é o simbolismo gráfico da ideia de que muito do lixo que produzimos é “levado” pelas sarjetas e/ou sumidouros acabando por chegar ao mar colocando em perigo muitas das espécies autóctones da nossa região, incluindo a santola.
A utilização central da figura da santola, uma espécie abundante na nossa região, permite passar a mensagem de que o lixo recolhido, quer seja plásticos, metal, vidro, ou mesmo beatas dos cigarros, pelos sumidouros e/ou sarjetas vai diretamente para o MAR, aqui representado pela santola. Utiliza-se também uma dinâmica simulada pelas diversas patas da santola que segura os vários resíduos, onde a sarjeta representa a boca da espécie marinha, criando uma linguagem de empatia para com o público-alvo enfatizada pela expressão doce do animal, que irá sofrer por ingerir os detritos.
Deste modo, enraíza-se a noção no público-alvo, de que o lixo deitado ao chão acaba por causar sofrimento direto nas espécies marinhas, não só da nossa região, mas também a nível global.

Memória descritiva do projeto:
O projeto desenvolveu-se na escola EB Salvador Leonardo Ferreira que integra o Agrupamento de Escolas da Lourinhã, sob a coordenação da professora Gorete Fonseca. É uma escola do 1.º ciclo e possui duas turmas com alunos de idades compreendidas entre os seis e onze anos. O primeiro ano tem quatro alunos, o segundo oito, o terceiro nove e o quarto sete, perfazendo o total de 28 alunos. Foi inicialmente proposto pela Coordenação de Ambiente da Câmara Municipal da Lourinhã, nossa principal parceira no Programa Eco-Escolas, e com quem temos vindo a desenvolver laços estreitos de colaboração em diversas ações.
O projeto teve início, ainda em contexto de sala de aula, no segundo período, onde foi contextualizado aos alunos referindo o objetivo, timing do programa e mostrados alguns exemplos representativos. Os alunos iniciaram as suas propostas ainda em contexto de sala de aula, mas nem todas foram concluídas pelo facto de as aulas presenciais serem suspensas devido à Pandemia COVID-19. Atendendo à situação vivenciada, decidiu-se que seria importante que o projeto tivesse continuidade dada a relevância do tema abordado. Assim, optou-se por lançar novamente o projeto, mas desta vez, com a participação das famílias. Para tal, foram enviadas informações detalhadas sobre o objetivo do projeto, características e materiais a usar no desenho, datas de entrega e o modo de seleção a todos os alunos.
A partir de critérios definidos previamente, foi feita pelas docentes da escola a primeira triagem de 12 desenhos (pré-seleção) para serem levados ao Júri final. De modo a salvaguardar e a garantir a transparência em todo o processo de seleção, os desenhos foram numerados e digitalizados e, posteriormente, foram enviados para votação do Júri composto por elementos do Município da Lourinhã, Águas do Tejo Atlântico, União de Freguesias São Bartolomeu dos Galegos e Moledo e da EB Salvador Leonardo Ferreira de São Bartolomeu dos Galegos. Foi igualmente enviada uma grelha de pontuação onde constavam os critérios de avaliação com a escala de 1 a 5.
Posteriormente, e após todos os membros do Júri se terem pronunciado sobre a pontuação dada a cada um dos desenhos, as grelhas foram enviadas para as docentes da escola. Foram somadas todas as pontuações das quais resultou o desenho selecionado. Importa dizer que em todas as fases do processo de seleção houve sempre partilha via correio eletrónico de todos os documentos com todos os membros do Júri de modo a garantir a total transparência.
As docentes
Catarina Pereira
Gorete Fonseca

Fase II - Escola: execução

Fase II - Município: evidências