O Mar Começa Aqui | Trabalhos 2020

Escola EB 2,3 de Alcanede (Santarém)

Fase I - Escola: proposta

Memória descritiva da imagem:
Agrupamento Escolas D. Afonso Henriques - EB de Alcanede
A aluna representa nuvens deixando cair chuva como forma de ilustrar as águas pluviais.
Estas acabam por arrastar para a sarjeta o lixo espalhado pelo chão. A figura do polvo
representa a angústia do mesmo ao ver o mar poluído, por isso, tenta escapar do mar
pela sarjeta, tenta fugir de um meio que não lhe agrada – o mar.
A imagem representa a criação de uma narrativa visual focada nas águas pluviais que
arrastam o lixo pelas sarjetas obrigando uma espécie marinha a fugir do seu habitat
natural.
Os logótipos serão posteriormente colocados, aquando da realização da pintura, através
dos stencils fornecidos pela Câmara Municipal de Santarém.

Memória descritiva do projeto:
Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques - EB de Alcanede
Professora coordenadora do projeto: Maria Dulce Ferreira
Professora coordenadora da atividade: Carla Tomé
Número de alunos participantes: 24
Média de idades: 12 anos
Ano de escolaridade: 6ºano
Primeiramente foi comunicado aos alunos que a nossa Escola inscreveu-se num dos
Projetos da Eco-Escolas, chamado “O mar começa aqui” numa parceria com a Câmara
Municipal de Santarém.
Foi estabelecido um debate aberto com os alunos, questionando-os sobre onde
começaria o mar, e seguidamente apelando aos seus conhecimentos sobre a poluição
dos oceanos.
Explicou-se que o principal objetivo deste concurso era o de sensibilizar para os efeitos
da poluição das águas pluviais que acabam por se deslocar diretamente para o mar, e
por isso contaminar as espécies lá existentes. Refletiu-se, ainda sobre o que acontece à
água usada diariamente, e às águas da chuva. Assistiu-se a um vídeo que faz a distinção
entre rede de esgoto e a rede de drenagem de águas pluviais e chegou-se à conclusão
de que estes dois tipos de água não se podem misturar, chegando ao mar através de
redes de escoamento diferentes.
Foram apresentadas as regras do concurso, descrevendo o que se encontrava
regulamentado para o efeito.
Foi equacionado o problema a resolver, colocando-o em forma de pergunta. Como
podemos sensibilizar a população escolar, através da pintura de uma sarjeta da escola,
acerca da contaminação das águas pluviais que se deslocam diretamente para os rios e
oceanos, e que por sua vez contaminam os seres marinhos, o próprio ser humano e o
planeta em geral?
Falaram-se dos conteúdos da comunicação visual e sobretudo da construção de uma
narrativa visual, essencial para a criação de uma história que respondesse ao problema
colocado. Os alunos teriam pela frente a criação de um desenho que sensibilizasse quem
passasse pela sarjeta pintada. A par disto, teriam ainda de pesquisar sobre as espécies
marinhas autóctones.
Durante o processo de criação das suas narrativas, estiveram em permanente contacto
com a professora, enviando através dos meios tecnológicos disponíveis, ideias, textos,
esboços e esquemas gráficos. Algumas ideias foram discutidas nas aulas síncronas, de
forma a simplificarem e darem a perceber a comunicação pretendida.
Dado ao constrangimento criado pelo ensino à distância, foi fornecido aos alunos um
desenho da sarjeta assim como as suas medidas à escala de 1:10. Alguns alunos
desenharam sobre a folha impressa, outros tiveram de desenhar a grelha da sarjeta. Pelo
mesmo motivo não foi exigido aos alunos que colocassem os logótipos das entidades em
questão. As mesmas serão pintadas com stencil fornecido pela Câmara Municipal
aquando da execução do projeto.

Fase II - Escola: execução

Fase II - Município: evidências